quinta-feira, outubro 28, 2004

E quando nos cruzarmos, não vou dar hipótese ao Destino.

Não me digas o que eu estou a pensar, que não sabes. E garanto que não me estou a recordar de forma distorcida de bons momentos passados. Sabia que irias sofrer, mas nunca imaginei que fosse dessa forma. Esperava amargura, ódio, proscrição. Não amor e mais amor ainda.

Não desisto agora. Sempre me conheceste teimoso... E não posso continuar sem poder afirmar-te os meus sentimentos de forma inequívoca. Poder dizer-te que te amo, dizê-lo, efectivamente. Amo-te! Muita coisa mudou, entretanto. O meu amor por ti também. Hoje tenho a certeza, em lugar da suspeita; hoje tenho a confirmação que não posso continuar assim, sem ti.

Não será amanhã, seguramente. Mas o teu caminho vai ter de se cruzar com o meu, novamente. E quando nos cruzarmos, não vou dar hipótese ao Destino. É lá, na curva da estrada, que te espero. Não demores.