Manel
Saudade, saudade! Palavra tão triste,
E ouvi-la faz bem:
Meu caro Garrett, tu bem na sentiste,
Melhor que ninguém!
Saudade da virgem de ao pé do Mondego,
Saudades de tudo:
Ouvi-las caindo da boca dum Cego,
Dos olhos dum Mudo!
Saudades de Aquela que, cheia de linhas,
De agulhas e dedal,
Eu vejo bordando Galeões e andorinhas
No seu enxoval.
António Nobre - Saudade
"Saudade, saudade! Palavra tão triste,/E ouvi-la faz bem"
A saudade é das coisas mais nossas e mais indefiníveis. Toma conta de nós, quando menos esperamos, às vezes por coisas mundanas. Outras, por coisas bem mais importantes, como são as pessoas. A Primavera deixa-nos saudosos, durante toda a sua ausência. Mas volta. Tal como tu voltarás, para acabar com esta nossa angústia.
E ouvi-la faz bem:
Meu caro Garrett, tu bem na sentiste,
Melhor que ninguém!
Saudade da virgem de ao pé do Mondego,
Saudades de tudo:
Ouvi-las caindo da boca dum Cego,
Dos olhos dum Mudo!
Saudades de Aquela que, cheia de linhas,
De agulhas e dedal,
Eu vejo bordando Galeões e andorinhas
No seu enxoval.
António Nobre - Saudade
"Saudade, saudade! Palavra tão triste,/E ouvi-la faz bem"
A saudade é das coisas mais nossas e mais indefiníveis. Toma conta de nós, quando menos esperamos, às vezes por coisas mundanas. Outras, por coisas bem mais importantes, como são as pessoas. A Primavera deixa-nos saudosos, durante toda a sua ausência. Mas volta. Tal como tu voltarás, para acabar com esta nossa angústia.