E estas são as que se vão sabendo...
"António Cruz Silva, empresário e deputado do PSD, recebeu e não contabilizou na escrita da firma Unicola, de que é proprietário, dezenas de milhares de euros que lhe foram pagos pela Câmara Municipal de Águeda e pelos serviços de águas e saneamento (SMAS) deste concelho por serviços eventualmente não prestados a ambas as entidades.
Os pagamentos foram consumados após a empresa do deputado social-democrata ter apresentado, ao longo de vários meses dos anos de 1998 e 1999, facturas referentes a fornecimentos de tintas, colas e respectiva aplicação, que nunca terão chegado a consumar-se.
Esta terá sido uma das razões que levou o Ministério Público a acusar, há dias, o deputado de peculato e de falsificação de documentos, imputações que também visam outros arguidos deste caso, nomeadamente o ex-presidente da autarquia, Castro Azevedo, e Joaquim Mateus, empresário e à data dos factos presidente da junta de freguesia de S. João da Madeira, ambos eleitos pelo PSD."
"Uma das testemunhas inquiridas pelo Ministério Público foi José Luís Arnaut, ex- secretário geral do PSD, devido a transferências bancárias feitas por Cruz Silva para uma conta co-titulada pelo actual ministra das Cidades. À altura das transferências era secretário-geral do PSD e ministro-adjunto de Durão Barroso.
Na origem da diligência esteve a detecção de movimentos bancários de uma conta do deputado para outra de que Arnaut seria o primeiro titular. Há quatro meses, em vésperas de ser substituído por Miguel Relvas nas funções de secretário-geral do principal partido do Governo, José Luís Arnaut admitiu que os cheques emitidos por Cruz Silva estariam relacionados com o pagamento de quotas e donativos. "Tudo respectivamente documentado com recibos", explicou.
O esclarecimento do ex-secretário-geral do PSD não fez, todavia, esmorecer os rumores de que uma parte do dinheiro que saiu dos cofres da Câmaras e dos SMAS de Águeda para as empresas de Cruz Silva e Joaquim Azevedo terá sido canalizado para o financiamento partidário. Cerca de 150 mil euros terão mesmo sido emprestados por um empresário local aos responsáveis do PSD e liquidados através de depósitos mensais rondando os dez mil euros."
Os pagamentos foram consumados após a empresa do deputado social-democrata ter apresentado, ao longo de vários meses dos anos de 1998 e 1999, facturas referentes a fornecimentos de tintas, colas e respectiva aplicação, que nunca terão chegado a consumar-se.
Esta terá sido uma das razões que levou o Ministério Público a acusar, há dias, o deputado de peculato e de falsificação de documentos, imputações que também visam outros arguidos deste caso, nomeadamente o ex-presidente da autarquia, Castro Azevedo, e Joaquim Mateus, empresário e à data dos factos presidente da junta de freguesia de S. João da Madeira, ambos eleitos pelo PSD."
"Uma das testemunhas inquiridas pelo Ministério Público foi José Luís Arnaut, ex- secretário geral do PSD, devido a transferências bancárias feitas por Cruz Silva para uma conta co-titulada pelo actual ministra das Cidades. À altura das transferências era secretário-geral do PSD e ministro-adjunto de Durão Barroso.
Na origem da diligência esteve a detecção de movimentos bancários de uma conta do deputado para outra de que Arnaut seria o primeiro titular. Há quatro meses, em vésperas de ser substituído por Miguel Relvas nas funções de secretário-geral do principal partido do Governo, José Luís Arnaut admitiu que os cheques emitidos por Cruz Silva estariam relacionados com o pagamento de quotas e donativos. "Tudo respectivamente documentado com recibos", explicou.
O esclarecimento do ex-secretário-geral do PSD não fez, todavia, esmorecer os rumores de que uma parte do dinheiro que saiu dos cofres da Câmaras e dos SMAS de Águeda para as empresas de Cruz Silva e Joaquim Azevedo terá sido canalizado para o financiamento partidário. Cerca de 150 mil euros terão mesmo sido emprestados por um empresário local aos responsáveis do PSD e liquidados através de depósitos mensais rondando os dez mil euros."