segunda-feira, outubro 24, 2005

Da mais pequena coisa nascem as maiores surpresas

A vida tem os seus próprios métodos de nos obrigar a crescer. E quase nenhum deles está relacionado com aniversários. A maior parte das vezes, trata-se apenas de uma conjugação de factores. Se num determinado momento de fragilidade há alguém que nos dá a mão, leva-nos a condição humana a pensar que há valores mais altos no que toca ao amor. Se, ainda para mais, o gesto vem acompanhado das mais profundas demonstrações desse mesmo sentimento, tudo parece simples. E se há coisa que me agrada ultimamente é a simplicidade.

A dedicação, o encorajamento constantes nos momentos mais difíceis constituem um incentivo e uma alegria indispensáveis. Fazem com que tragamos sempre connosco uma sensação de reconforto que facilita o dia mais cinzento e nos faz sentir em casa quando estamos com quem demonstra tanto querer dar. Tamanhos sentimentos constituíriam uma dívida caso houvesse na retribuição alguma obrigação. Porque quando assim não é, trata-se apenas do impelimento natural de quem se apaixona por algo ou alguém, para a retribuição merecida.

Serve tudo isto para dizer que costuma ser no seio das maiores angústias que nasce uma felicidade que nos conforta.