"Só desisto se for eleito!"
A campanha, pré-campanha e ante-pré-campanha que temos tido (ou melhor, que nos tem sido oferecida) roça o nojento. A confusão farta, sinceramente. Mas mais farta a mentira, a sem-vergonhice, o sentimento de que no fundo tudo não passa de um joguete entre alguns senhores que se acham donos do país. Daí que, neste momento, a declaração triunfal do candidato Vieira, nos idos de 2001, à saída do Tribunal Constitucional (após o célebre episódio do burro Picasso que, por ter 4 patas - e por vezes, mesmo 5! - em vez de 2, foi impedido de entrar) soem tão adequadas:
"(...) Gostaria também de alertar toda a gente que o que é importante aqui e o que é importante em política não é ganhar, mas sim competir, como no desporto; e, a não ser que o povo português e a juventude portuguesa desmonstre, demonstre ou qualquer coisa assim do género a sua força e espírito rebelde, a não ser que emitamos a nossa sonora gargalhada guerreira com um acto de excepção, não passaremos de escravos. Queria apelar às pessoas, portanto, que intervissem mais na vida pública e que se interessem por essa coisa chatíssima que é a política e nomeadamente, as eleições. Muito obrigado, só desisto se for eleito e viva Portugal!"
Ah! E este blog também não está com Cavaco, cruzes-canhoto!!!
"(...) Gostaria também de alertar toda a gente que o que é importante aqui e o que é importante em política não é ganhar, mas sim competir, como no desporto; e, a não ser que o povo português e a juventude portuguesa desmonstre, demonstre ou qualquer coisa assim do género a sua força e espírito rebelde, a não ser que emitamos a nossa sonora gargalhada guerreira com um acto de excepção, não passaremos de escravos. Queria apelar às pessoas, portanto, que intervissem mais na vida pública e que se interessem por essa coisa chatíssima que é a política e nomeadamente, as eleições. Muito obrigado, só desisto se for eleito e viva Portugal!"
Ah! E este blog também não está com Cavaco, cruzes-canhoto!!!