Ó Pires, não te salpiques, pá!
Bem a propósito dos meus dois últimos posts, o dia-a-dia fornece-me mais e mais dados para um Portugal Surreal:
"Pires Salpico, um dos juízes do Supremo Tribunal de Justiça que ontem assinou o polémico acórdão que considera lícitos e aceitáveis os castigos corporais aplicados a crianças deficientes internadas numa instituição de Setúbal, já subscreveu outros documentos polémicos.
Segundo o jornal Público, este magistrado atenuou em cinco anos de cadeia, a culpa de um homem que matou a mulher por esta lhe ser publicamente infiel. «Real ou imaginária, a situação de infidelidade provocou a diminuição da culpa do agente», considerou o magistrado.
O jornal refere ainda um acórdão, que acabou anulado, mas que causou grande polémica na altura: um professor de Oeiras foi condenado por abuso sexual de menores do sexo masculino. O juiz escreveu sobre este caso que «os actos homossexuais sempre foram mais graves que os heterossexuais». O Tribunal Constitucional anulou a decisão que atentava contra a igualdade entre os sexos."
"Pires Salpico, um dos juízes do Supremo Tribunal de Justiça que ontem assinou o polémico acórdão que considera lícitos e aceitáveis os castigos corporais aplicados a crianças deficientes internadas numa instituição de Setúbal, já subscreveu outros documentos polémicos.
Segundo o jornal Público, este magistrado atenuou em cinco anos de cadeia, a culpa de um homem que matou a mulher por esta lhe ser publicamente infiel. «Real ou imaginária, a situação de infidelidade provocou a diminuição da culpa do agente», considerou o magistrado.
O jornal refere ainda um acórdão, que acabou anulado, mas que causou grande polémica na altura: um professor de Oeiras foi condenado por abuso sexual de menores do sexo masculino. O juiz escreveu sobre este caso que «os actos homossexuais sempre foram mais graves que os heterossexuais». O Tribunal Constitucional anulou a decisão que atentava contra a igualdade entre os sexos."