O mundo tem medo de nós
É ao olhar para a tua fotografia que percebo que são dias atirados fora, estes que não passo junto a ti. Que não passam de um limbo entre felicidades. Que é o teu sorriso que me conquista mais e mais a cada nova manhã. Que não há como evitá-lo, sou teu. Como já sou há algum tempo. Nem sei se há mais tempo que ambos pensamos...
É ao reler mais uma vez as tuas mensagens que se me faz luz. Que adivinho repentinamente tudo aquilo que és para mim. De que forma. De que cores pintas o teu coração e como essas mesmas cores são aquelas que procurava. As que faltavam a uma paleta que, agora vejo, sempre esteve incompleta.
E até que ponto necessito de recorrer à inconsciência auto-induzida para me esquecer. Do mundo de onde sabemos que, mais tarde ou mais cedo, sairemos. Da forma como este se vinga, fazendo sentir a sua omnipresença, os seus desígnios. Mostrando-se implacável, na tentativa de nos demover da fuga.
Queres saber o que eu acho? O mundo tem medo. De nós. Do que somos, combinados. Da possibilidade de sermos apenas o início de uma fuga em massa. Da solidão. Da descoberta de um poder ainda maior que as barreiras com que nos habituámos a conviver, como se de verdadeiros limites se tratassem.
O mundo tem medo que percebamos que não precisamos dele quando estamos nos braços um do outro.
É ao reler mais uma vez as tuas mensagens que se me faz luz. Que adivinho repentinamente tudo aquilo que és para mim. De que forma. De que cores pintas o teu coração e como essas mesmas cores são aquelas que procurava. As que faltavam a uma paleta que, agora vejo, sempre esteve incompleta.
E até que ponto necessito de recorrer à inconsciência auto-induzida para me esquecer. Do mundo de onde sabemos que, mais tarde ou mais cedo, sairemos. Da forma como este se vinga, fazendo sentir a sua omnipresença, os seus desígnios. Mostrando-se implacável, na tentativa de nos demover da fuga.
Queres saber o que eu acho? O mundo tem medo. De nós. Do que somos, combinados. Da possibilidade de sermos apenas o início de uma fuga em massa. Da solidão. Da descoberta de um poder ainda maior que as barreiras com que nos habituámos a conviver, como se de verdadeiros limites se tratassem.
O mundo tem medo que percebamos que não precisamos dele quando estamos nos braços um do outro.