"O povo é sereno" ou "Vou-me meter numa alhada, eu sei, mas..."
As zangas, tricas, discussões e choques de ideias (mais ou menos violentos) são costumeiros na blogosfera. Não é difícil, quando a blogosfera tornou o apregoar de posições pessoais sobre os mais variados temas em algo tão simples como eu estar aqui sentado a escrever baboseiras. E vocês a lerem-nas. Além disso, crispações são coisas que acontecem muito facilmente, sobretudo quando, tantas vezes, temos pela frente pessoas que estão do outro lado da barricada, epistemologica e ideologicamente falando.
Mais estranho é quando se tratam de pessoas que lutam lado-a-lado, que defendem posições a maioria das vezes próximas. Mais difícil se torna aí discernir quais possam ser os motivos que levam a posições extremadas. Falo disto. E disto. Não vou entrar pela lógica de tentar discutir os vossos motivos ou os vossos diferendos. Queria apenas que soubessem o seguinte:
Tenho aprendido muito convosco. Tanto com uns como com outras. Ao longo do último ano-e-picos, a leitura e o debate regulares sobre temas nos quais eu não era (e continuo a não ser) versado fizeram de mim uma pessoa mais esclarecida, mais atenta a pormenores que muitas vezes nos escapam. Comecei a descodificar muitas mensagens discriminatórias que nunca tinham sequer chamado a minha atenção antes. E, se bem que eu ache que nesta zanga existem momentos de excesso graves, não acredito que esta seja de todo uma situação irreparável. Tal como de positivo também não tem nada.
Façam aquilo que a vossa consciência vos ditar, mas lembrem-se que "muito mais é o que nos une que aquilo que nos separa"*.
*Se no início dos meus bloganços alguém me tivesse dito que ainda iria um dia citar o Carlos Tê num post, tinha levado uma resposta no mínimo torta. Goes to see...
Mais estranho é quando se tratam de pessoas que lutam lado-a-lado, que defendem posições a maioria das vezes próximas. Mais difícil se torna aí discernir quais possam ser os motivos que levam a posições extremadas. Falo disto. E disto. Não vou entrar pela lógica de tentar discutir os vossos motivos ou os vossos diferendos. Queria apenas que soubessem o seguinte:
Tenho aprendido muito convosco. Tanto com uns como com outras. Ao longo do último ano-e-picos, a leitura e o debate regulares sobre temas nos quais eu não era (e continuo a não ser) versado fizeram de mim uma pessoa mais esclarecida, mais atenta a pormenores que muitas vezes nos escapam. Comecei a descodificar muitas mensagens discriminatórias que nunca tinham sequer chamado a minha atenção antes. E, se bem que eu ache que nesta zanga existem momentos de excesso graves, não acredito que esta seja de todo uma situação irreparável. Tal como de positivo também não tem nada.
Façam aquilo que a vossa consciência vos ditar, mas lembrem-se que "muito mais é o que nos une que aquilo que nos separa"*.
*Se no início dos meus bloganços alguém me tivesse dito que ainda iria um dia citar o Carlos Tê num post, tinha levado uma resposta no mínimo torta. Goes to see...