Felicidade
Tal como aproxima, o afastamento tem uma estranha capacidade: pode fazer-nos felizes. Mesmo em relação ao objecto amado, ao amigo longínquo. Pode parecer estranho, mas acontece. Aliás, serve tal facto inusitado como justificação para o facto de nenhum português considerar propriamente a saudade como um sentimento negativo. Nostálgico, mas a nostalgia é algo com que lidamos bem, faz parte de nós.
Mas há situações em que o afastamento nos traz felicidade. Como quando sabemos que, depois dessa partida, há sempre outra chegada. E novo reencontro. Como o amigo que se afasta ou se isola. Mas que sabemos que é o melhor para essa pessoa. Que depois será alguém, muito provavelmente, renascido. A felicidade dos outros, que nos faz felizes.
O saber que o isolamento te devolverá ao meu contacto melhor contigo e com o que te rodeia faz-me feliz. A dor do afastamento faz-me sorrir, por saber que é a troca por um tu mais feliz.
Mas há situações em que o afastamento nos traz felicidade. Como quando sabemos que, depois dessa partida, há sempre outra chegada. E novo reencontro. Como o amigo que se afasta ou se isola. Mas que sabemos que é o melhor para essa pessoa. Que depois será alguém, muito provavelmente, renascido. A felicidade dos outros, que nos faz felizes.
O saber que o isolamento te devolverá ao meu contacto melhor contigo e com o que te rodeia faz-me feliz. A dor do afastamento faz-me sorrir, por saber que é a troca por um tu mais feliz.