...que um coxo
Numa descarga intestinal do mais elevado nível de fetidez, fico, de uma penada, a saber (algumas já sabia, mas enfim...) uma série de coisas.
Primeiro, que o Luís* não tem condições de sanidade mental para continuar à frente da agência noticiosa oficial portuguesa. "A senhora Rebecca, que deve julgar que está na Holanda, um santuário de ilegalidades, veio a público explicar, a todos, homens, mulheres, jovens e crianças, como é que se faz um aborto(...)". Só isto, é suficiente para que o governo holandês exija, no mínimo, um pedido de desculpas. Fosse eu Ministro dos Negócios Estrangeiros, da Justiça, da Saúde ou dos Aflitos na Holanda e, no mínimo, tribunal era o que o esperava.
Segundo, que o Luís mente, descaradamente. Senão, veja-se:
"O que é isto, afinal? A selva, onde a Rebecca, armada em esperta, faz o que lha passa pela cabeça, incitando (...) à pratica generalizada e indiscriminada, já sem acompanhamento médico ou profissional – era o mínimo – da interrupção da gravidez?"
"We support safe, legal abortion. If this is not available, the safest way to do an abortion is with the medicine ''Misoprostol". Here we explain the safest and most effective procedure. We also provide the scientific background to this method.
(...)
If you can find a doctor that wants to help you; Stop Reading. Go to the doctor!"
É impressão minha, ou isto não é propriamente, incitar "à prática generalizada e indiscriminada, já sem acompanhamento médico ou profissional"?
Terceiro, que o raciocínio mais labrego possível faz parte do seu repertório. "Este senhora é uma marginal, que se julga acima das leis nacionais, e já agora, alguém que lhe mostre que quem manda aqui são os portugueses, e as suas autoridades." Ou seja, para cá do Marão, mandam os que cá estão! Infelizmente, ó Luís, Portugal não vive num contexto geo-político isolacionista. Não, não somos uma ex-república soviética cujo discurso oficial se baseia na soberania. Não, o nosso principal centro decisório não está em Lisboa (e cada vez menos estará). Não, não estamos orgulhosamente sós. E a Europa já nos deu indicações, por várias vezes, de qual o caminho que DEVEMOS seguir, em matéria de IVG. Que não é este, como saberá, pelo menos, tão bem quanto eu.
Quarto, que o Luís também deve ser como o Secretário de Estado Diogo Feyo, escreve sem corrector ortográfico, não é?
* Seguramente o senhor Luís não se importará com este tratamento informal. É que, caso se importe, devo recordá-lo que é Dra. Rebecca Gomperts, não "a Rebecca". É que não se chega a médico frequentando cursos do CENJOR, como alguns jornalistas (o que, refira-se, não será seguramente o seu caso; trata-se apenas de uma consideração de classe).
Primeiro, que o Luís* não tem condições de sanidade mental para continuar à frente da agência noticiosa oficial portuguesa. "A senhora Rebecca, que deve julgar que está na Holanda, um santuário de ilegalidades, veio a público explicar, a todos, homens, mulheres, jovens e crianças, como é que se faz um aborto(...)". Só isto, é suficiente para que o governo holandês exija, no mínimo, um pedido de desculpas. Fosse eu Ministro dos Negócios Estrangeiros, da Justiça, da Saúde ou dos Aflitos na Holanda e, no mínimo, tribunal era o que o esperava.
Segundo, que o Luís mente, descaradamente. Senão, veja-se:
"O que é isto, afinal? A selva, onde a Rebecca, armada em esperta, faz o que lha passa pela cabeça, incitando (...) à pratica generalizada e indiscriminada, já sem acompanhamento médico ou profissional – era o mínimo – da interrupção da gravidez?"
"We support safe, legal abortion. If this is not available, the safest way to do an abortion is with the medicine ''Misoprostol". Here we explain the safest and most effective procedure. We also provide the scientific background to this method.
(...)
If you can find a doctor that wants to help you; Stop Reading. Go to the doctor!"
É impressão minha, ou isto não é propriamente, incitar "à prática generalizada e indiscriminada, já sem acompanhamento médico ou profissional"?
Terceiro, que o raciocínio mais labrego possível faz parte do seu repertório. "Este senhora é uma marginal, que se julga acima das leis nacionais, e já agora, alguém que lhe mostre que quem manda aqui são os portugueses, e as suas autoridades." Ou seja, para cá do Marão, mandam os que cá estão! Infelizmente, ó Luís, Portugal não vive num contexto geo-político isolacionista. Não, não somos uma ex-república soviética cujo discurso oficial se baseia na soberania. Não, o nosso principal centro decisório não está em Lisboa (e cada vez menos estará). Não, não estamos orgulhosamente sós. E a Europa já nos deu indicações, por várias vezes, de qual o caminho que DEVEMOS seguir, em matéria de IVG. Que não é este, como saberá, pelo menos, tão bem quanto eu.
Quarto, que o Luís também deve ser como o Secretário de Estado Diogo Feyo, escreve sem corrector ortográfico, não é?
* Seguramente o senhor Luís não se importará com este tratamento informal. É que, caso se importe, devo recordá-lo que é Dra. Rebecca Gomperts, não "a Rebecca". É que não se chega a médico frequentando cursos do CENJOR, como alguns jornalistas (o que, refira-se, não será seguramente o seu caso; trata-se apenas de uma consideração de classe).