E tudo o resto empalidece, quando lado-a-lado com a tua imagem.
Sonhei contigo, esta noite. Acordei com a mesma sensação que tenho sempre que isso acontece; de ter tido tudo ali, na minha mão - presente, futuro, amor, felicidade... - e tê-lo perdido. Como o fumo do meu cigarro, que desbarato e revolvo com a minha mão, esfumaste-te no ar. E deixei-me a mim mesmo aqui, sozinho. A pensar que já não incomoda ninguém, o meu fumo. Mas incomoda-me a mim, a tua ausência.
Tinha prometido a mim mesmo que nunca te contaria os verdadeiros motivos por trás de uma decisão suicida como aquela. Não que não merecesses sabê-los, mas porque não merecias que te desse tal carga para carregares, num caminho que eu próprio tornava numa jornada solitária. Mas não suporto a ideia que possas culpar-te por algo que foi uma decisão minha! Nem que possas pensar que algo em ti me desagradava a ponto de poder deixar que se perdesse aquilo que tínhamos!
Por isso te disse a verdade, meu amor... Sim, foi o teu futuro que me fez acabar com o nosso futuro. Sim, não suportaria a ideia de ter-te impedido de atingires objectivos que a tua humildade te impede de admitir como possíveis. Mas que eu sei que, mais que possíveis, são reais. Confio em ti. E nas tuas capacidades. Sei que lá chegarás, talvez mais cedo do que imaginas. Um dia, cruzar-nos-emos, seguramente (este mundo é muito pequeno, mesmo). Espero nesse dia resistir ao impulso de te beijar. E rever o olhar e o sorriso de criança que sempre me perderam.
Sem ti, pouco me interessa, de facto. Sem ti, o dia-a-dia é insuportável. Sem ti, vivo numa permanente ilusão, na qual sou amado e saltito de amor em amor, com a mesma atitude indiferente de uma abelha que apenas se aproxima de mais uma flor, independentemente de qual a sua espécie. Sem ti, os meus (des)penteados matinais deixaram de ser divertidos, para voltarem a ser apenas ridículos. Para além de ti, não há nada que valha, realmente, a pena. E tudo o resto empalidece, quando lado-a-lado com a tua imagem.
Tinha prometido a mim mesmo que nunca te contaria os verdadeiros motivos por trás de uma decisão suicida como aquela. Não que não merecesses sabê-los, mas porque não merecias que te desse tal carga para carregares, num caminho que eu próprio tornava numa jornada solitária. Mas não suporto a ideia que possas culpar-te por algo que foi uma decisão minha! Nem que possas pensar que algo em ti me desagradava a ponto de poder deixar que se perdesse aquilo que tínhamos!
Por isso te disse a verdade, meu amor... Sim, foi o teu futuro que me fez acabar com o nosso futuro. Sim, não suportaria a ideia de ter-te impedido de atingires objectivos que a tua humildade te impede de admitir como possíveis. Mas que eu sei que, mais que possíveis, são reais. Confio em ti. E nas tuas capacidades. Sei que lá chegarás, talvez mais cedo do que imaginas. Um dia, cruzar-nos-emos, seguramente (este mundo é muito pequeno, mesmo). Espero nesse dia resistir ao impulso de te beijar. E rever o olhar e o sorriso de criança que sempre me perderam.
Sem ti, pouco me interessa, de facto. Sem ti, o dia-a-dia é insuportável. Sem ti, vivo numa permanente ilusão, na qual sou amado e saltito de amor em amor, com a mesma atitude indiferente de uma abelha que apenas se aproxima de mais uma flor, independentemente de qual a sua espécie. Sem ti, os meus (des)penteados matinais deixaram de ser divertidos, para voltarem a ser apenas ridículos. Para além de ti, não há nada que valha, realmente, a pena. E tudo o resto empalidece, quando lado-a-lado com a tua imagem.