Ton silence me tue lentement
Sais dos meus sonhos para me ocupar os pensamentos ininterruptamente durante a noite. Deve ser a forma retorcida que a minha própria mente tem de me castigar por erros passados. Prega-me partidas, esse meu subconsciente inopinado e inssurecto. Faz-me ouvir vozes que não estão aqui e me falam com o mesmo tom que tens naqueles instantes antes de adormeceres. Dá-me os mesmos calafrios que "aqueles" teus beijos no pescoço costumavam dar-me. Traz-me a impressão de ter sentido o teu cheiro, quando ponho um pé na rua. Faz-me sentir tanto calor na cama quanto quando a partilhávamos.
Atira-me constantemente à cara o ser desprezível que consigo ser. E não tenho argumentos para o rebater, a esse subconsciente cruel que me conhece as fraquezas melhor que ninguém e faz questão de mo mostrar constantemente.
Atira-me constantemente à cara o ser desprezível que consigo ser. E não tenho argumentos para o rebater, a esse subconsciente cruel que me conhece as fraquezas melhor que ninguém e faz questão de mo mostrar constantemente.