There's something about you...
Pensava há uns dias no tempo em que éramos apenas amigos. Desconhecidos, na prática, que se entretinham um ao outro nas horas mortas, divertidos em conversas mais profundas do que deveriam para quem se desconhecia tão bem. No tempo em que te contava caprichos meus, momentos do dia-a-dia, pequenos encontros com pessoas que me agradavam. Que me falavas de encontros teus sem um final feliz. E como nos aconselhávamos mutuamente, como queríamos que o outro encontrasse a felicidade. Não sei se estaríamos assim tão longe de imaginar que a felicidade já a tínhamos ali mesmo, que os labirintos em que nos embrenhávamos acabariam por nos atirar para a mesma saída. E que quando nos encontrássemos nessa saída tudo faria muito mais sentido. Saberíamos isso, ainda que inconscientemente?
Não sei. Até certo ponto, acredito que sim. Acredito que já teríamos algures pensado nessa possibilidade. O que sei é que, para lá das contrariedades e condicionantes, é infinitamente maior aquilo que nos une que aquilo que nos separa. Que há em ti muito, muito mais do que imaginei, a cada dia me vais surpreendendo, em reacções, sentimentos e atitudes. Que nunca tive tantas certezas como agora. E por tão poucos factos concretos. Deve haver algo em ti de muito especial, realmente...
E a minha felicidade reside no facto de partilhar o que partilho com alguém como tu.
Não sei. Até certo ponto, acredito que sim. Acredito que já teríamos algures pensado nessa possibilidade. O que sei é que, para lá das contrariedades e condicionantes, é infinitamente maior aquilo que nos une que aquilo que nos separa. Que há em ti muito, muito mais do que imaginei, a cada dia me vais surpreendendo, em reacções, sentimentos e atitudes. Que nunca tive tantas certezas como agora. E por tão poucos factos concretos. Deve haver algo em ti de muito especial, realmente...
E a minha felicidade reside no facto de partilhar o que partilho com alguém como tu.