segunda-feira, março 21, 2005

Comments, please!

Isto dos blogs tem que se lhe diga. Ando perdido por estas bandas há quase ano e meio e ainda hoje me surpreende a capacidade que a blogosfera tem de se renovar e nos apanhar desprevenidos.

O facto é que já me tinha resignado à ideia que o Litanias andava em lenta agonia, em termos de visitantes. Gostamos muito de dizer que não nos importamos com isso, mas não é verdade. Afinal, o próprio acto de criar um blog e, na configuração do Blogger definirmos esse blog como público pressupõe uma dose mínima de narcisismo. E de vontade que os outros nos leiam. Podemos não viver a nossa escrita blogueira de acordo com aquilo que sentimos ir fazer mais pelo nosso contador de visitas, mas existe sempre uma inconsciente preocupação com essa entidade não palpável, os visitantes.

Já passei por fases com mais e menos leitores. Era normal, um ciclo periódico mais ou menos estável que, até certo ponto, eu até já sabia como contrabalançar (os públicos demasiado fiéis dão nisso, por vezes, começamos a conhecer-lhes as manhas...). Mas esta semana algo aconteceu por aqui. De repente, após uma das fases com menos visitantes por estas bandas (e sem que eu recorresse aos assuntos típicos nestas alturas), as visitas dispararam. Assim, repentinamente, na Sexta-Feira, o número de visitantes rebentou com a escala, passando dos habituais menos de 40 visitantes diários para mais de 80, bastante próximo do valor "record" do Litanias. Ever. Durante o fim-de-semana, período que habitualmente corresponde a uma baixa significativa das visitas, estes números foram completamente pulverizados, atingindo-se um número superior a 150 visitas no Domingo!

Sinceramente, não percebo muito bem porquê, mas ao olhar para os dados do Sitemeter, chego à conclusão que surgiu por aqui uma fornada de novos visitantes. A todos, as boas-vindas. É um novo fôlego que chega, para tirar do marasmo este cantinho blogueiro!

Aproveito só para vos dizer que podem comentar à vontade. Este blog sempre foi feito por mim e por aqueles que o lêem. Às vezes, até mais por esses que por mim...