"Ai que giro, uma vértebra de bebéééééééé!!!..."
A estimativa da idade à morte baseia-se não na idade cronológica – o período de tempo decorrido entre o nascimento e a morte do indivíduo – mas sim na idade biológica ou fisiológica – relacionada com a senescência fisiológica, química e sensorial. Assim, a idade biológica afigura-se como um reflexo do processo de envelhecimento do indivíduo, sendo a diferença entre esta e a idade cronológica difícil de atestar.
A complexidade desta tarefa é ainda incrementada pela variabilidade que se verifica existir no desenvolvimento humano, com indivíduos da mesma idade cronológica a poderem apresentar graus de desenvolvimento diferentes, podendo dar origem a atribuições etárias diferentes. O desafio está ainda em discernir onde termina a variabilidade individual e onde começam as metamorfoses universalmente relacionadas com a idade. Sendo as manifestações de idade muito mais subtis nos adultos que durante o período de desenvolvimento humano, a estimativa da idade à morte é mais exacta quanto mais jovem for o indivíduo, verificando-se uma maior aproximação das idades cronológica e biológica. (...)"