domingo, janeiro 29, 2006

Ribatejo, terra de toiros, cavalos e neve! Neve?!

Sim, sim, acabei há pouco de acordar para descobrir que o Tempo nos pregou mais uma partida! Rezam as crónicas que a última vez que nevou por estas bandas foi em 1983. Provavelmente andei por lá a brincar, mas estou como a Amália: "Não me lembro! Não me lembro!"

Assim sendo, vou ali para a janela esperar que a neve acumule o suficiente* para ir fazer figuras tontas em público!

* Ou seja, ao ritmo a que está a nevar, mais ou menos daqui a uma semana...

quinta-feira, janeiro 26, 2006

"É também altura de reflectir acerca da Esquerda de todos os dogmas em torno desta."

Pois, Oliveirinha, mas aí reside a grande questão; o que raio é isso de Esquerda? É o PS? Será o PS um partido de Esquerda? Ao contrário do que muitos querem fazer crer de há alguns anos para cá (a maioria deles betinhos, Neo-Cons e jotinhas demasiado ocupados a manter a sua crina estrategicamente colocada em frente da testa), a ideologia não está morta. Para mim, pelo menos, ainda é fácil distinguir Esquerda e Direita. Queres ver?

- um partido de Esquerda não pode promover a discriminação de cidadãos com base em qualquer um dos critérios apontados na Constituição (a tal "treta" do sexo, idade, raça, orientação sexual...);

- um partido de Esquerda não pode ponderar a privatização de serviços básicos ("a paz, o pão, habitação, saúde, educação/só há liberdade a sério quando houver liberdade de pensar e decidir, quando pertencer ao povo o que o povo produzir", remember?);

- um partido de Esquerda não pode achar que a melhor forma de dignificar os seus cidadãos seja, por exemplo, forçar mulheres grávidas a terem os seus filhos indesejados ou a abortarem clandestinamente;

- um partido de Esquerda não pode, no combate a uma crise, aumentar impostos que tocam a todos da mesma forma, de forma cega e arbitrária, penalizando ainda mais as franjas mais frágeis da sociedade, enquanto aqueles que já vivem "à grande" continuam a poder comprar iates e automóveis topo de gama sem que isso seja especialmente taxado;

- um partido de Esquerda não pode concordar com a permanência de situações em que o consumidor paga um imposto sobre outro imposto (como no caso do Imposto Automóvel);

- um partido de Esquerda não pode permitir a continuação do despautério com que se auferem reformas em Portugal após 6 meses de trabalho num cargo público/político ao mesmo tempo que aumenta a idade de reforma para todos os outros cidadãos;

Bem vistas as coisas, se este PS do Sócrates, Coelho, Lello, Costa e afins fosse mais dos (cada vez menos) Ferros e Alegres que por lá vão subsistindo talvez fosse um partido de Esquerda*. Assim, nas suas condições actuais (e caso se confirme que
este fax é real), o PS não passa de um partido cada vez mais à Direita, cada vez mais Liberal. Cada vez mais, um grande sapo que vamos engolindo no Governo, pois neste país parecem ser a única alternativa aos Santana Lopes, Marques Mendes, Leonor Beleza, Ferreira do Amaral, Carmona Rodrigues... E, no entanto, eu cada vez vejo menos diferenças!

Serve isto tudo para dizer, Oliveirinha meu caro camarada, que a Esquerda não precisa de se renovar. Neste momento existem forças de Esquerda que se encaixam no retrato que tracei acima. O que é necessário é que este povo se habitue a pensar, primeiro que tudo. Depois, que perceba que não há na Constituição nenhum artigo que indique que os únicos partidos que podem ser governo são os Centrões (isto faz-me sempre pensar em Glutões...). Finalmente, que a Comunicação Social deixe de ser tão evidentemente controlada por meia-dúzia de "amigos deste e daquele" e passe a fazer o seu trabalho de forma limpa, para não voltarmos a ver a vergonha que foi a cobertura desta última campanha.


* Ainda assim, eu provavelmente não votava neles, mas sempre eram um partido bem mais interessante.

terça-feira, janeiro 24, 2006

Depois eu é que sou paranóico...

Ainda dizem que eu sou mau e tenho algo contra o Anímal! Vejam bem que ele até em spam já se transformou! E fala espanhol, ainda por cima!


segunda-feira, janeiro 23, 2006

Mais uma cavaca p'rá fogueira:

Ontem à noite, tive um lampejo, uma visão... enternecedora, digamos! Ora vejam lá se não vos deixa com aquele calor de felicidade no coração, aquele sorriso comedido do bom cristão perante a hóstia (ou perante a hóstia da Juraci, pobre ovelha tresmalhada que ele, como bom samaritano, ajuda todos os Sábados à noite na esperança de a fazer ver a Luz):

Imaginem, numa qualquer recepção internacional, a nossa nova primeira-dama, Maria Cavaca, em profundo diálogo com a Sra. Putin ou a Sra. Chirac sobre temas que lhe são tão queridos como a ajuda humanitária ao Sudão ou a situação política no Médio Oriente!

Com ternura para os alucinados que ontem viram D. Sebastião em Belém - notas acerca do carácter do Xôr Silva

Os jornais online de hoje estão carregados de comentários daqueles em que o eleitorado "Maria-vai-com-as-outras-e-vai-baixando-a-cuequinha-nos-entretantos" português é useiro e vezeiro. "O Prof. Anímal é o homem de que Portugal necessita!", "Esses esquerdalhos finalmente perceberam que se acabou a mama!", "Pelo futuro dos meus netos, sinto-me feliz pela eleição do Prof. Anímal!"...

Mas apontemos alguns pormenores normalmente esquecidos por estes repositórios ambulantes de cultura democrática, espírito de Abril e sede de liberdade e igualdade de oportunidades, no que concerne a carácter e capacidade de mudar este país para melhor. Ah, como era/é mais feliz o Portugal encavacado!

- num esforço de dignificação da sua terra-natal, durante o seu período como Primeiro-Ministro alterou-lhe o nome de Poço de Boliqueime para Fonte de Boliqueime (muito mais chique, mais digno de um homem da sua estatura - 1,83 segundo rezam as crónicas, mas há quem garanta que, tal como D. Afonso Henriques, mede na realidade 10 pés e carrega uma espada de 30 kg - enfim, uma mudança que muitos ilustres "empresários-de-sucesso-com-empresas-que-dão-prejuízo-há-vários-anos-e-não-abrem-falência" consideram, seguramente, como demonstrativa do espírito empreendedor do Anímal;

- com a sua já conhecida capacidade económica superior - quase divina, assegura a sua esposa Maria Cavaca - governou durante 10 anos um país que recebia diariamente uma esmola europeia de 1 milhão de contos (Ainda se lembram dos contos, meus petizes? Estes não eram da carochinha, mas punham o João Ratão em fungas para se candidatar a subsídios a Fundo Perdido para criar uma exploração de girassol que depois era convenientemente lavrada com um Land Rover!) e, coisa rara, beneficiou à época de uma baixa do preço do petróleo;


- num momento de raro êxtase místico, Anímal, o Grande afirmou dispensar 5 minutos do seu precioso tempo diário para a leitura de jornais, demonstrando mais uma vez como pretende dar o exemplo da produtividade e eficiência ao povo português. Rezam as crónicas que, hoje em dia, com o advento da Internet, Anímal consegue nos mesmos 5 minutos ler jornais diários, blogs, a newsletter "Linguagem corporal - um mundo a descobrir" e ainda ver alguns e-mails com apresentações em Powerpoint com imagens de cãezinhos enrugados encimadas por mensagens de Paz e Amor ao próximo que religiosamente guarda para depois mostrar à sua primeira-dama Maria.

- durante esta última campanha presidencial, uma equipa de jornalistas (esses apaniguados da extrema-esquerda) visitou Anímal, o Grande e Mário, o Bochechas nas suas residências particulares. Enquanto o Bochechas passeava a sua boçalidade por entre prateleiras forradas a livros sobre, por exemplo, Político Contemporânea Francesa (comprados a peso na Feira de Carcavelos, seguramente!), o Grande Anímal reflectia sobre temas fulcrais da actualidade mundial em frente à sua piscina, inspirando-se na força renovadora da água para utilizar os seus lendários poderes divinatórios e reflectir nos "grandes objectivos nacionais" que tão veementemente referiu na sua campanha (apesar de nunca ter referido quais eram).

Não precisam agradecer. O país e o eminente carácter d'O Grande Anímal assim o exigem. Este humilde blogger não faz mais que o seu dever de patriota!

terça-feira, janeiro 17, 2006

Para memória futura

António dos Santos Ramalho Eanes, General, Presidente da República (1976-86); Abdool Karim Vakil, Economista; Abel Cabral Couto, Tenente-general; Abel F. Queiroz Nascimento, Médico, Professor universitário; Ada de Castro, Fadista; Adalberto Neiva de Oliveira, Empresário; Adolfo da Cunha Nunes Roque, Empresário; Adriano de Magalhães, Médico; Adriano Vasco Rodrigues, Director jubilado da Escola Europeia (EU); Agustina Bessa-Luís, Escritora; Albano Coelho Lima, Empresário; Alberto Figueiredo, Empresário; Alberto Mesquita, Empresário; Albino Aroso, Médico; Alexandre Mota Pinto, Professor universitário, Advogado; Alexandre José Linhares Furtado, Médico, Professor universitário; Alfredo Castanheira Neves, Advogado; Alípio Pereira Dias, Economista; Alípio Tomé Pinto, Tenente-general; Álvaro Barreto, Gestor; Álvaro Cassuto, Maestro; Álvaro Monjardino, Advogado; Álvaro Pereira, Empresário; Álvaro Pinto Correia, Engenheiro, ex-membro do Governo (VI Governo Provisório e I Governo Constitucional); Álvaro Veiga de Oliveira, Engenheiro; Amadeu Lopes Sabino, Escritor; Amândio Oliveira de Carvalho, Empresário; Américo Amorim, Empresário; Ana Nascimento Piedade, Professora universitária; André Gonçalves Pereira, Professor universitário: Aníbal da Costa Oliveira, Empresário; Anselmo Santos, Empresário; Antero Calvo, Empresário; António Barbosa de Melo, Professor universitário; António Câmara, Engenheiro; António Carrapatoso, Gestor; António Castel-Branco Borges, Economista; António da Silva Rodrigues, Empresário; António Emílio Sacchetti, Vice-almirante; António Felino, Médico, Professor universitário; António Fidalgo, Professor universitário; António Figueiredo, Empresário; António Figueiredo Lopes, Jurista, ex-ministro da Administração Interna, Presidente do EuroDefense – Portugal; António Gomes de Pinho, Gestor; António Guerreiro, Economista; António Holtreman Roquette, Industrial; António Horta Osório, Economista; António Jorge Leite de Pinho, Empresário; António José dos Santos, Empresário; António Lobo Xavier, Advogado; António M. Martins da Cruz, Embaixador; António Maria Pereira, Advogado; António Marques, Actor; António Marques Mendes, Advogado; António Martins, Professor universitário; António Martins da Cruz, Professor Universitário, Chanceler Universidade Lusíada; António Meliço Silvestre, Médico, Professor universitário; António Menezes Cordeiro, Professor universitário; António Murta, Engenheiro; António Pinto Barbosa, Professor universitário; António Pinto Basto, Fadista; António Pinto Leite, Advogado; António Sala, Director–Geral do Grupo Rádio Renascença; António Santo Justo, Professor universitário; Apolinário Vaz Portugal, Professor universitário; Aristides Guedes Coelho, Professor universitário; Arlindo Costa Leite, Empresário; Armando Costa Leite de Pinho, Empresário; Armando Lopes Porto, Médico, Professor universitário; Armando Manuel Marques Guedes, Professor universitário; Armando Sevinate Pinto, Engenheiro agrónomo; Armindo da Costa Leite Pinho, Empresário; Augusto Lopes Cardoso, Advogado; Aurélio Aleixo Corbal, General PILAV; Aventino Teixeira, Coronel; Benvindo Fonseca, Director artístico da Companhia de Bailado Contemporâneo de Lisboa; Bernardo Pinto de Almeida, Poeta; Carlos Alberto Chagas, Dirigente sindical, Presidente do SINDEP; Carlos Alberto Sequeira, Professor universitário; Carlos Avilez, Encenador; Carlos Barbosa, Presidente do ACP; Carlos Blanco de Morais, Professor universitário; Carlos Borrego, Professor universitário; Carlos Eugénio de Brito, Engenheiro; Carlos Lopes, Maratonista, Medalha de Ouro Olímpica; Carlos Oliveira, Engenheiro; Carlos Pimenta, Empresário; Carlos Queirós, Treinador de futebol; Carlos Sousa, Piloto de automóveis; Cristina Figueira, Professora ensino politécnico; Daniel Proença de Carvalho, Advogado; Dario Alves, Artista plástico; Delfim Ferreira Leão, Professor universitário; Diniz da Silva Freitas, Médico, Professor universitário; Diogo de Lucena, Professor universitário; Diogo Leite de Campos, Professor universitário; Diogo Pires Aurélio, Analista político, Professor universitário; Diogo Vaz Guedes, Empresário; Domingos Piedade, Engenheiro, Gestor empresa multinacional; Duarte d`Orey, Economista, Empresário; Eduardo de Almeida Catroga, Economista; Efigénio Rebelo, Professor universitário; Elísio Alexandre Soares dos Santos, Empresário; Emanuel Linhares Furtado, Médico Cirurgião; Emanuel Rodrigues, Advogado; Ernesto Gomes Vieira, Empresário; Eunice Muñoz, Actriz; Eusébio da Silva Ferreira, Desportista; Fátima Barros, Professora universitária; Fausto de Quadros, Professor universitário; Fernando Alberto Ribeiro da Silva, Advogado; Fernando Albuquerque, Engenheiro, Presidente da Fundação da Casa de Mateus; Fernando Alves Correia, Professor universitário; Fernando Brito Soares, Professor universitário; Fernando Carvalho Rodrigues, Professor universitário; Fernando Echevarria, Poeta; Fernando Fantasia, Gestor; Fernando Faria de Oliveira, Gestor; Fernando Gil, Filósofo; Fernando Guedes, Empresário; Fernando Lanhas, Arquitecto; Fernando Matias Roque, Médico; Fernando Ulrich, Economista; Filipe de Botton, Empresário; Filipe La Féria, Produtor e encenador teatral; Filomena Gonçalves, Actriz; Fortunato Oliveira Frederico, Empresário; Francisco Almeida e Sousa, Engenheiro; Francisco Amadeu Gonçalves Peixoto, Advogado, Presidente da Fundação Mariana Seixas; Francisco Costa, Presidente da Sociedade de Desenvolvimento da Madeira; Francisco de Curiel Marques Pereira, Empresário; Francisco José Barros dos Santos, Empresário; Francisco José Viegas, Escritor; Francisco Laranjo, Artista plástico; Francisco Van Zeller, Empresário; Gabriel Augusto do Espírito Santo, General; Gabriel Bastos, Empresário; Helena Kendall, Estilista; Helena Reis, Professora da Escola Superior de Teatro e Cinema; Henrique Granadeiro, Gestor; Henrique Soares de Albergaria, Professor universitário; Hermínio Palmeira, Empresário; Hipólito Pires, Empresário; Horácio da Silva Roque, Empresário; Isabel Almeida Mota, Economista, Administradora da Fundação Gulbenkian; Isabel Corte-Real, Consultora; Isabel Silveira Godinho, Conservadora de museu; Jacinto Pereira, Dirigente sindical, Presidente do Sindicato Profissionais de Seguros de Portugal/SISEP; Jaime Ayash, Gestor, Empresário; Jaime Isidoro, Artista plástico; João António de Jesus Rodrigues, Empresário; João Baptista da Silva, Empresário; João Borges de Assunção, Professor universitário; João Bosco Soares Mota Amaral, Jurista; João Calvão da Silva, Professor universitário; João Cardoso Rosas, Professor universitário; João Carlos Espada, Professor universitário; João Costa Pinto, Economista; João David Nunes, Produtor de rádio; João de Carvalho, Actor; João de Deus Pinheiro, Professor universitário; João Dias da Silva, Presidente da UGT; João Filipe Cortez Queiró, Professor universitário; João Justino, Comendador, Empresário; João Justino Alves, Pintor; João Lopes Porto, Engenheiro; João Luís César das Neves, Professor universitário; João Maria de Oliveira Martins, Engenheiro civil, Ex-Bastonário da Ordem dos Engenheiros; João Marques Pinto, Empresário; João Morais Leitão, Advogado; João Oliveira Rendeiro, Economista; João Paço, Médico, Professor universitário; João Paulo Barbosa de Melo, Professor universitário; João Pedro Antas de Barros, Presidente do Instituto Politécnico de Viseu; João Pedro Pais, Músico; João Pedro Xavier de Brito, Médico; João Pereira Coutinho, Empresário; João Queiroz e Melo, Médico, Professor universitário; Joaquim Aguiar, Sociólogo; Joaquim Alexandre de Oliveira Carneiro, Professor universitário; Joaquim Carlos Neto Murta, Médico, Professor universitário; Joaquim Coimbra, Empresário; Joaquim Dias Cardoso, Empresário; Joaquim Faria e Almeida, Médico; Joaquim Ferreira do Amaral, Gestor; Joaquim José Borges de Gouveia, Professor universitário; Joaquim M. V. Poças Martins, Professor universitário; Joaquim Pinto Machado, Médico, Professor universitário; Joaquim Veríssimo Serrão, Presidente da Academia Portuguesa da História; Jorge Abreu Matos, Seleccionador nacional de atletismo; Jorge Arroteia, Professor universitário; Jorge Batista, Engenheiro; Jorge Bleck, Advogado; Jorge Braga de Macedo, Professor universitário; Jorge de Figueiredo Dias, Professor universitário; Jorge Gabriel, Apresentador de Televisão; Jorge Justino, Professor do ensino politécnico; Jorge Manuel Brochado Miranda, General PILAV; Jorge Nelson Quintas, Empresário; Jorge Salavisa, Director do Teatro Municipal de S. Luís; José Afonso Gil, Advogado; José António Piñeiro Nagy-Draskovich, Director do Festival de Música do Estoril; José António Silveira Godinho, Economista; José Atalaya, Maestro; José Bento dos Santos, Engenheiro, Empresário; José Bernardo Falcão e Cunha, Engenheiro; José Blanco, Escritor; José Carlos Martins, Empresário; José Carlos Seabra Pereira, Professor universitário; José Casalta Nabais, Professor universitário; José Coelho Jordão, Engenheiro agrónomo; José Correia Azevedo, Presidente do Sindicato dos Enfermeiros; José Cutileiro, Embaixador; José da Silva Peneda, Economista; José de Oliveira Ascensão, Professor universitário; José Eduardo Garcia Leandro, Tenente-general; José Epifânio da Franca, Professor universitário; José Ferreira Pereira Ferraz, Professor universitário; José G. Fernandes Cunha Vaz, Médico, Professor universitário; José Guilherme Xavier de Basto, Professor universitário; José Henrique Cardal, Gestor; José João Cardoso Leite, Médico; José Joaquim de Sousa Fernandes, Advogado; José Luís Crespo de Carvalho, Empresário; José Luís da Cruz Vilaça, Advogado; José Luís Nogueira de Brito, Gestor; José Luís Tello Rasquilha, Agricultor; José Manuel Cardoso da Costa, Professor universitário; José Manuel Castanheira da Costa, Professor universitário; José Manuel Castello Lopes, Empresário; José Manuel de Mello, Empresário; José Manuel Ferro, Médico, Professor universitário; José Manuel Goes Ferreira, Empresário; José Manuel Morais Cabral, Economista; José Manuel Moreira, Professor universitário; José Manuel Neves Adelino, Professor universitário; José Manuel Salvador Tribolet, Professor universitário; José Mendes Barros, Médico; José Miguel Júdice, Advogado; José Nunes Liberato, Economista; José Oulman Bensaúde Carp, Empresário; José Pereira Lopes, Dirigente sindical; José Roquette, Empresário; José Sousa Fernandes, Advogado; Laura Bulger, Professora universitária; Leonor Beleza, Presidente da Fundação Champalimaud; Lígia Monteiro, Médica psiquiatra; Ludgero Marques, Empresário; Luís Adão da Fonseca, Professor universitário; Luís Aires-Barros, Professor universitário; Luís António Oliveira Ramos, Professor universitário; Luís Canto Moniz, Advogado; Luís Couto Gonçalves, Professor universitário; Luís Guilherme Leal Pereira, Médico; Luís Miguel Beleza, Economista; Luís Miguel Santos Sebastião, Professor universitário; Luís Ortigão Costa, Agricultor; Luís Palha, Gestor; Luís Pombo, Empresário; Luís Zagallo, Actor; Luiza Maria de Carvalho Vieira, Notária; Manuel Alves, Criador de moda; Manuel Campilho, Eng. Agrónomo, Agricultor; Manuel Carlos da Costa e Silva, Economista; Manuel Casimiro de Almeida, Empresário; Manuel Cavaleiro Brandão, Advogado; Manuel Costa Andrade, Professor universitário; Manuel da Costa Brás, Coronel; Manuel de Carvalho Fernandes Thomaz, Professor universitário; Manuel Gamito, Gestor; Manuel Henrique Mesquita, Professor universitário; Manuel Ivo Cruz, Maestro-Director de Orquestra; Manuel Jacinto Nunes, Professor universitário; Manuel José da Silva Morais, Empresário; Manuel José Vilares, Professor universitário; Manuel Lopes Porto, Professor universitário; Manuel Luís Goucha, Apresentador de televisão; Manuel Maria Fernandes Thomaz, Engenheiro; Manuel Pais Clemente, Médico, Professor universitário; Manuel Pedro Nunes, Cantor lírico, Gestor cultural; Manuel Pinto Barbosa, Professor universitário; Manuel Pinto Machado, Presidente do Instituto Amaro da Costa; Manuel Violas, Empresário; Manuela Maria, Actriz; Manuela Teixeira, Professora do ensino secundário; Marcello Duarte Mathias, Embaixador; Margarida de Lancastre, Presidente da Associação Acordar a História Adormecida; Margarida Salema de Oliveira Martins, Professora universitária, Advogada; Maria da Graça M. Silva Carvalho, Professora universitária; Maria de Fátima Sequeira Dias, Professora universitária; Maria Estela Barbot, Empresária; Maria Fernanda Mota Pinto, Professora ensino secundário; Maria Isabel Moreno Xavier Escudeiro, Médica veterinária; Maria José Ferro Tavares, Professora universitária; Maria José Nogueira Pinto, Jurista; Maria Manuel Pinto Barbosa, Gestora cultural; Maria Odette Santos Ferreira, Professora universitária; Maria Teresa Almeida Garrett, Jurista; Maria Vitalina Leal de Matos, Professora universitária; Maria-Thereza Mimoso, Criadora de moda; Marina Mota, Actriz; Mário Campos Pinto, Professor universitário; Mário Jesus da Silva, Tenente-general; Mário Júlio de Almeida Costa, Professor universitário; Mário Melo Rocha, Advogado; Mário Paes de Sousa, Gestor; Martim de Albuquerque, Professor universitário; Miguel Carneiro de Moura, Médico, Professor universitário; Miguel Monjardino, Professor universitário; Miguel Veiga, Advogado; Mónica Baldaque, Pintora; Natalina José, Actriz; Nicolau Breyner, Actor; Nikias Skapinakis, Artista plástico; Norberto Jaime Rêgo Canha, Médico, Professor universitário; Nuno Cordeiro Ferreira, Médico, Professor universitário; Nuno Fernandes Thomaz, Gestor; Nuno Gama, Estilista; Nuno J. G. Viegas Nascimento, Presidente da Fundação Bissaya Barreto; Nuno Tristão Neves, Biólogo, Empresário; Nuno Vieira Matias, Almirante; Octávio Cerqueira Rocha, General; Octávio de Matos, Actor; Orlando Monteiro da Silva, Bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas; Paulo Caetano, Gestor; Paulo Canha, Engenheiro; Paulo Fernandes, Empresário; Paulo Guerra, Atleta de alta competição; Paulo Lowndes Marques, Advogado; Paulo Mendo, Médico; Paulo Teixeira Pinto, Gestor; Paulo Tunhas, Professor universitário; Paulo Vallada, Empresário; Pedro de Noronha Pissarra, Doutor em Biotecnologia; Pedro Lamy, Piloto de automóveis; Pedro Lomba, Docente universitário; Pedro Paes de Vasconcellos, Professor universitário; Pedro Ponce, Médico; Peter Villax, Empresário; Ricardo Bayão Horta, Professor universitário; Ricardo Sá Pinto, Futebolista; Rita Ferro, Escritora; Rui Chancerelle de Machete, Jurista; Rui Meireles, Historiador; Rui Veloso, Músico; Rui Vieira, Engenheiro; Ruy de Albuquerque, Professor universitário; Ruy de Carvalho, Actor; Salomão Sequerra Amram, Médico, Professor universitário; Sebastião Alves, Empresário; Serafim Guimarães, Médico, Professor universitário; Sérgio Rebelo, Professor universitário; Teresa Cardoso de Menezes, Soprano; Teresa Mascarenhas, Escritora; Teresa Perry Vidal, Notária; Tiago Bettencourt, Cantor dos «Toranja»; Tó-Zé Martinho, Actor e advogado; Vasco Faria, Empresário; Vasco Graça Moura, Escritor; Vasco Pereira Coutinho, Empresário; Vasco Rocha Vieira, Tenente-general; Vera Nobre da Costa, Empresária; Vera Pires Coelho, Empresária; Vergílio Folhadela Moreira, Gestor; Viriato Augusto Baptista, Dirigente Sindical, Vice-Presidente do SBSI; Vítor Bento, Economista; Vitor Martins, Economista.

É esta a "Comissão de Honra" da Esfinge-Presidencial neste seu assalto à cadeira do poder. Para que futuramente tenham mais um motivo para não gostarem do Rui Veloso ou dos Toranja, ou para não irem ver espectáculos com a Eunice Muñoz e o Ruy de Carvalho. Para memória futura. Para se perceber mais claramente quem está do lado dos tubarões que infestam as águas deste país.

sexta-feira, janeiro 13, 2006

"Só desisto se for eleito!"

A campanha, pré-campanha e ante-pré-campanha que temos tido (ou melhor, que nos tem sido oferecida) roça o nojento. A confusão farta, sinceramente. Mas mais farta a mentira, a sem-vergonhice, o sentimento de que no fundo tudo não passa de um joguete entre alguns senhores que se acham donos do país. Daí que, neste momento, a declaração triunfal do candidato Vieira, nos idos de 2001, à saída do Tribunal Constitucional (após o célebre episódio do burro Picasso que, por ter 4 patas - e por vezes, mesmo 5! - em vez de 2, foi impedido de entrar) soem tão adequadas:

"(...) Gostaria também de alertar toda a gente que o que é importante aqui e o que é importante em política não é ganhar, mas sim competir, como no desporto; e, a não ser que o povo português e a juventude portuguesa desmonstre, demonstre ou qualquer coisa assim do género a sua força e espírito rebelde, a não ser que emitamos a nossa sonora gargalhada guerreira com um acto de excepção, não passaremos de escravos. Queria apelar às pessoas, portanto, que intervissem mais na vida pública e que se interessem por essa coisa chatíssima que é a política e nomeadamente, as eleições. Muito obrigado, só desisto se for eleito e viva Portugal!"

Ah! E este blog também não está com Cavaco, cruzes-canhoto!!!

quarta-feira, janeiro 11, 2006

"Morreu a soprano sueca Birgit Nilsson"

E eu que pensava que a Brigitte Nielssen era mais assim pró "soprano cueca"! You know what they say, live and learn, baby, live and learn!

sexta-feira, janeiro 06, 2006

Nem de propósito...

quinta-feira, janeiro 05, 2006

Humanos, tremei!!!

Aos que ainda não sabem o que os aguarda ao virar da esquina, permitam-me que faça de profeta do cataclismo e vos diga já de antemão que, daqui por alguns dias, sai para o mercado discográfico "The Brave and the Bold". Se o facto de se tratar de um álbum em parceria do Will Oldham (Bonnie "Prince" Billy pós amigos, um grande maluco) e dos Tortoise (uns malucos ainda maiores) não chegar para vos fazer tremer em antecipação e vos pôr os olhos reluzentes de cobiça, então acrescento que se trata de uma colecção de covers que inclui Milton Nascimento, Bruce Springsteen, Elton John, The Minutemen ou Devo. E, que melhor elogio do que aquilo que mais se lê pela Internet fora sobre o álbum?

"The songs are almost unrecognizable to their original versions, yet each was chosen with care and reverence with no sense of irony. The record is undeniably both a Tortoise and a Bonnie "Prince" Billy record, and yet altogether something completely new and exciting."

Aqui este vosso amigo já o anda a ouvir há quase um mês. Mistérios da Internet...