segunda-feira, setembro 26, 2005

Hell, yeah!!!

Diz-me a razão para não ser assim. Emotivo, guiado por paixões, com tendência a reagir no momento. Como lhe dou tanta importância como à maioria dos demais apelos da razão, apenas me apraz dizer isto neste momento:

Sou feliz, feliz!!! Haja neste mundo capacidade para conter a minha felicidade e haverá condições para tudo o que sonharmos. Believe me! :)

P.S.: Sejam felizes. Todos, sem excepção. Mesmo aquel@s que possam, pelas suas acções, pensar que me trouxeram infelicidade. Não há neste momento lugar em mim para ressentimentos. Sejam felizes!

sexta-feira, setembro 23, 2005

Junta a tua à nossa voz

Projectos adiados temos sempre muitos. Projectos que, por força das circunstâncias (mesmo que por vezes as circunstâncias sejamos nós quem as faz), ficam eternamente arquivados junto daquelas intenções que quase sempre demoramos uma eternidade a cumprir. Se é que alguma vez cumprimos de todo!

Há já alguns anos que o Avante me era interdito. Forças maiores de calendário, afinal o início de Setembro é, como podem imaginar, época alta de trabalhos arqueológicos - há que aproveitar o bom tempo!

Há já alguns anos que o Avante era um projecto adiado, particularmente na companhia do meu amigo Rui. Amigo, camarada, palhaço desta vida! O facto é que, este ano, não ia deixar escapar a oportunidade! Mesmo que para isso tivesse de convencer o Rui quando, à beira da data-limite, quis desistir... Mas fomos lá. Para ele, um regresso após 7 anos de ausência. Para mim, a primeira experiência total no Avante - só tinha ainda tido oportunidade para curtas visitas, nunca os 3 dias.

E, apesar da companhia ter sido a melhor possível ("a pedra a quem a trabalha, camarada, a pedra a quem a trabalha!!!"), tenho de dizer que a melhor de todas as surpresas foi o facto de, ao contrário do que imaginava, ser-me possível apreciar tanto os momentos em que estive sozinho. Como a tarde de Sábado, em que a solidão não era um estado de espírito. Estive sozinho. Mas será possível estar-se só no Avante? Creio que não. E o caminho entre o Auditório 1º de Maio e a máquina de imperial mais próxima, com paragem pelo relvado, tornou-se obrigatório. Para ver e ouvir um Realejo, numa demonstração de como não é o calor doentio (selva tropical, era só o que me vinha à memória) que impede a celebração, a Festa. Sozinho, imperial e cigarro na mão, calção de banho encharcado em suor, essa pareceu ser, por algumas horas, a indumentária obrigatória naquele espaço.

E por vezes, sentado na elevação defronte do Auditório, a ouvir os ecos da festa para onde iria retornar em breves instantes, pensava na solidão que não sentia, nas partilhas que, à distância, fiz com aqueles que amo. Antes de dar mais um mergulho na imensidão do calor e da música.


quarta-feira, setembro 21, 2005

Chega aqui

It's way too late to be this locked inside ourselves
The trouble is that you're in love with someone else
It should be me. Oh, it should be me
Your sacred parts, your getaways
You come along on summer days
Tenderly, tastefully

And so may, we make time
Try to find somebody else
This place is mine

You said today, you know exactly how I feel
I had my doubts little girl
I'm in love with something real
It could be me, that's changing

And so may, we make time
To try and find somebody else
Who has a line

Now seasoned with health
Two lovers walk on lakeside mile
Try pleasing with stealth, rodeo
See what stands long ending fast

Oh, how I love you in the evenings
When we are sleeping
We are sleeping. Oh, we are sleeping

And so may, we make time
We try to find somebody else
Who has a line

Now seasoned with health
Two lovers walk a lakeside mile
Try pleasing with stealth, rodeo
See what stands long, oh ending fast

Interpol - C'mere

terça-feira, setembro 20, 2005

Sindicância

Três semanas mais tarde, continuo sem fôlego para falar do Avante. Acho até que esse é mais um daqueles posts adiados ad infinitum. Mas falo hoje de uma compra feita por lá.

Há já algum tempo que andava arredado da leitura. Não por efeitos de uma silly season. Chamar-lhe-ia talvez uma sick season. Ou sunny season. Quiçá mesmo sex-filled-but-not-so-deep-season. Whatever. O facto é que encontrei em "Noite da Suástica", de Katharine Burdekin*, algo que não encontrava há muito (se é que alguma vez tinha encontrado!):

ficção científica feminista, de inspiração histórica e com um carácter de previsão do futuro.

Resumindo, digo-vos que em "Noite da Suástica" os Nazis dominaram o mundo durante 7 séculos, após terem conquistado o mundo na 2ª Guerra Mundial, instaurando uma nova ordem mundial de contornos feudais, que impõe às mulheres um papel de meros animais reprodutivos (por quem os homens sentem uma indisfarçável repugnância) e aos restantes povos pouco mais que isso. Hitler, esse gigante ariano que nunca teria tocado sequer numa mulher (a ponto de não ter nascido, mas sim sido expelido), é a figura divina por excelência, em torno da qual todo o culto religioso se organiza. A homossexualidade e, sobretudo, a pedofilia, são aceites socialmente - e promovidas, sendo vistas com bons olhos pela sociedade. Toda a História e Cultura prévias à existência de Hitler foram, pura e simplesmente, eliminadas - a ponto dos próprios Ingleses desconhecerem que alguma vez teriam sido a metrópole de um império mundial. A pintura, a escultura, a arquitectura, a música, tudo o que possam imaginar, foram apagadas da face da Terra, com uma eficácia que só poderia ser alemã.

O mais extraordinário deste livro? O facto de ter sido escrito em 1937. Sim, leram bem, em 1937. Ou seja, ainda antes da Solução Final, da 2ª Guerra Mundial, da verdadeira face do Nazismo se ter mostrado ao mundo. Quando ainda a própria Inglaterra negociava com o 3º Reich.

Imperdível, é o que vos digo. Para os amantes de FC, para quem queira imaginar o que seria o mundo sob o jugo Nazi, para os amantes da cultura germânica (sim, que a tirania desta ficção só poderia mesmo ser alemã, há tiques que são indisfarçáveis), para os feministas, para os apaixonados pela História e para quem queira apenas ler um bom livro (e que se lê tão depressa!).

* editado pela Caminho, na Colecção Caminho de Bolso, com o número 95

terça-feira, setembro 13, 2005

Eles andam aí

segunda-feira, setembro 12, 2005

Porque hoje é Segunda

Encontrar, inesperadamente, um cabelo teu na minha roupa. Reconhecê-lo imediatamente. Forma, cor, espessura, tornam-no inconfundível. Lembrar-me da última noite e sorrir porque só faltam algumas horas para que se repita. A minha calma surpreende-te, de rara que tem sido. Não mais que a mim, garanto-te. E, no entanto, não sinto que pudesse ser de outra forma.

Sair da cama com mais vontade e esquecer censuras, actos falhados, erros de um passado que me parece hoje bem mais longínquo do que na realidade é. Porque o tempo, como a distância, são relativos. E não é por alguém estar mais perto que está mais próximo.

Ter uma mensagem tua à minha espera ao acordar, apenas para me lembrares que gostas de mim. E ter um novo espírito para a semana que agora começa. Porque é mais uma semana contigo.


sexta-feira, setembro 02, 2005

"Atalaia-Amora-Seixal"

Quaisquer comunicações, informações, propostas indecentes e novidades urgentes, é favor contactar-me aqui. Até Segunda!

quinta-feira, setembro 01, 2005

Soundbytes nocturnos

"- És bom de beijar.
- Só?
- Uma coisa de cada vez."