'Té pró ano!
Não sei se peça um ano novo como o de 2005 ou se me esqueça que este ano existiu. Tenho motivos para qualquer uma das opções. A única coisa de que tenho certeza é que a minha resolução tomada há um ano na Rotunda da Boavista se cumpriu. E não foi preciso esperar até ao fim do ano!Para lá de tudo aquilo que prefiro fingir que esqueço de momento, posso dizer que este foi um ano cheio de encontros, em que várias pessoas novas surgiram na minha vida. Apesar de tudo, gostei de as conhecer a todas. Mesmo aquelas com quem entretanto deixei de ter contacto. Obrigado, vocês sabem quem são... e tornaram 2005 num ano mais feliz para mim!Boas entradas! E saídas! Sucessivas e repetidas vezes, se possível! ;)
"Saturno encontra-se em trânsito na Casa VII"
Combinação de vários dias com efeitos benéficos:- o Benfica ganha ao Manchester United na Luz (com mais sorte que um perú sobrevivente ao Natal, mas ganha);- o mimadinho do Cristiano Ronaldo deixa finalmente cair a máscara de "novo ídolo futebolístico do país" que andava há tanto tempo a tentar construir e mostra finalmente aquilo que sempre achei que era, um puto mimado com demasiada atenção para aquilo que a cabeça (oca) dele consegue processar e que acha que as regras (do jogo e da vida) não se lhe aplicam porque é um "artista";- reencontro com gente amiga que já não via há quase um ano;- um trabalho bem feito (dentro do posível);- chegas hoje e com pressa de me ver (e tu não és quem eu imaginaria que és).Ora, se há um ano atrás me contassem como ia ser esta semana e me dissessem que incluía todos estes acontecimentos, eu responderia, muito provavelmente, com um lacónico"Yeah, right!"Go figure...
Publicidade Institucional
Hoje vesti o disfarce de designer gráfico. Foi este (em parte) o resultado:É aproveitar, minha gente, que a exposição promete estar bem mais gira que o cartaz, o rapaz tem talento e há por aí quem fique muito contente com o "seu" menino!
"São voltas e voltas sem parar...
...em sonhos nocturnos, em sonhos de encantar."Se há coisa que nunca me passou pela cabeça, foi ser algum dia professor. Quando o meu curso entrou na fase "séria", os resultados e o à-vontade de trato com parte importante do corpo docente auguravam, na cabeça de colegas sonhadores (alguns) e invejosos (muitos), um futuro promissor como assistente/professor/tachista (risquem o que preferirem). Como a realidade nem sempre é o que parece, a minha promissora carreira do lado de lá do ensino superior nem sequer começou. Na verdade, só se surpreenderam aqueles que acreditavam nisso. Não era nada que eu não soubesse previamente que não iria acontecer.As voltas do país com este engenheiro-com-nome-de-filósofo-e-atitudes-de-contabilista ao leme levaram ao regresso da ideia de uma carreira no ensino. Apenas importa salientar que, ao invés de universitários, enfrento semanalmente uma plateia de alunos do 1º ciclo do Ensino Básico. Para lhes falar de algo tão importante para a vida deles como a Arqueologia (Yeah, right!).Não sei muito bem qual será o resultado disto tudo. Mas sei que, entre as repreensões devido ao comportamento e das chamadas de atenção para explicar um conceito mais complexo (como por exemplo, o que é um fóssil), voltimeia ainda me consigo divertir.Anteontem foi-me lançada a ideia, meio em jeito de desafio, meio em jeito de desejo, de enviar um currículo. Nada de especial, apenas informar uma instituição de que existo e que, caso queiram, terei todo o gosto em ali trabalhar. Para quê? Para, anos mais tarde, iniciar a tal carreira docente que muitos me alvitraram (ou não...).Gostei da ideia, mas não é isso que importa. O que importa é que depois deste fim-de-semana posso dizer que sou uma pessoa resolvida. Comigo mesmo e com os outros. Pronto para apalpar terreno e encontrar um caminho tortuoso, mas bonito.